A Casa Branca informou neste sábado que monitora "de perto" o arsenal químico à disposição do ditador Bashar Assad na Síria, com consultas a países vizinhos, em meio às preocupações do uso dessas armas pelo regime.
"Acreditamos que o estoque de armas químicas da Síria permanece sob controle do governo sírio. Dada a escalada da violência, continuamos muito preocupados com essas armas", disse o porta-voz do governo americano, Tommy Vietor.
Na sexta-feira, um desertor havia afirmado que as forças do regime moviam os artefatos em todo o país para possível uso contra a oposição em uma retaliação militar pela morte de três membros do alto escalão do governo em um atentado na quarta-feira.
Os combates entre tropas leais ao regime sírio e forças da oposição continuam neste sábado em diversas cidades do país. De acordo com o grupo opositor Observatório Sírio de Direitos Humanos, sediado em Londres, soldados do Exército sírio enfrentavam rebeldes em Aleppo, a segunda maior cidade do país.
Enquanto isso, os Comitês de Coordenação Local, que atuam dentro da Síria, relatam confrontos em Homs, bastião rebelde no centro do país, e em subúrbios de Damasco. No centro da capital do país árabe, a situação é descrita como tensa, mas com trânsito normal, no primeiro dia do Ramadã, mês sagrado para os islâmicos.
As ações nas fronteiras também continuam. De acordo com o governo iraquiano, os rebeldes do Exército Livre Sírio ocuparam neste sábado o posto de fronteira de Yarbia, entre a Síria e a Província de Nínive, no Iraque, após enfrentamentos com o Exército sírio.
Na última quinta, as forças opositoras afirmaram terem tomado conta de outros dois postos de controle na região curda do Iraque e mais dois na fronteira com a Turquia.
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