O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai abordar as preocupações com a segurança cibernética em encontro com o presidente chinês, Xi Jinping, em Washington neste mês, em meio às crescentes preocupações norte-americanas com as invasões chinesas em alvos comerciais e governamentais dos EUA, informou a Casa Branca nesta segunda-feira.
O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse que não há atualização sobre a possível imposição de sanções contra a China relacionadas aos ataques virtuais antes da visita de Xi.
Autoridades norte-americanas se encontraram na semana passada com Meng Jianzhu, chefe da segurança interna chinesa, para discutir preocupações cibernéticas.
“Posso dizer que houve uma troca muito franca de pontos de vista”, disse Earnest sobre as reuniões, uma das quais aconteceu com a assessora de Segurança Nacional dos EUA, Susan Rice.
A administração Obama está considerando sanções contra indivíduos chineses e companhias por ataques virtuais contra alvos comerciais norte-americanos, disseram diversas autoridades dos EUA.
Ativista livre
Autoridades chinesas libertaram sob fiança nesta terça-feira (15) um proeminente ativista e acadêmico que ajudou o dissidente cego Chen Guangcheng a fugir para a embaixada dos Estados Unidos três anos atrás, depois de passar 11 meses detido, disse a esposa do acadêmico.
A libertação de Guo Yushan, fundador de um centro de estudos que fazia pesquisas sobre regulações empresariais, reformas e sociedade civil, aconteceu dias antes de o presidente da China, Xi Jinping, visitar os EUA.
Vários grupos internacionais de direitos humanos protestaram contra a detenção de Guo, ocorrida em outubro passado.
“Yushan realmente voltou para casa depois de ser solto sob fiança”, afirmou sua esposa, Pan Haixia, à Reuters, em uma mensagem enviada pelo WeChat, aplicativo de mensagens de texto popular na China. “Seu estado mental é muito bom”.
As autoridades libertaram Guo nas primeiras horas desta terça-feira, disse Pan, mas sem querer dar detalhes, declarando que “não é conveniente para mim falar a amigos na mídia”, já que é a fiadora do marido.
Pan disse que as autoridades também soltaram sob fiança He Zhengjun, o diretor administrativo do centro de Guo. Na China, uma pessoa solta sob fiança normalmente fica sujeita a restrições, como a proibição de conversar com a imprensa.
A Reuters não conseguiu obter comentários do advogado de He.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink