A Casa Branca criticou nesta sexta-feira (9) um relatório de um procurador especial que apontou que o presidente americano, Joe Biden, apresenta uma “memória significativamente limitada”.
“A forma como o comportamento do presidente foi caracterizado naquele relatório não poderia estar mais errada quanto aos fatos e tem claramente motivação política”, declarou a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, segundo informações da agência Associated Press.
Ela disse que um procurador especial deveria ter um “nível de integridade mais elevado do que o que vimos” e qualificou as considerações sobre a memória de Biden como “gratuitas, imprecisas e inapropriadas”.
Ian Sams, porta-voz do gabinete jurídico da Casa Branca, afirmou nesta sexta-feira que a Casa Branca “simplesmente rejeita” que a situação da memória de Biden descrita no relatório “seja verdade”.
O procurador especial Robert Hur apresentou na quinta-feira (8) um relatório sobre o manuseio de documentos confidenciais por Biden.
Hur concluiu que Biden reteve intencionalmente documentos confidenciais de seu período como vice-presidente, mas decidiu não apresentar acusações contra ele.
O que mais chamou a atenção no relatório, no entanto, foi a afirmação de Hur de que Biden demonstrou uma “memória significativamente limitada” durante o interrogatório em 2023.
O procurador especial revelou que Biden não se lembrava das datas em que serviu como vice-presidente e que tinha dificuldade em lembrar a data da morte de seu filho Beau, em 2015.
Em declaração na noite de quinta-feira na Casa Branca, Biden, que aos 81 anos é o presidente mais velho a ocupar a Casa Branca, defendeu sua memória como estando em boas condições e questionou “como diabos ele [Hur] ousa” mencionar a morte do filho.
Porém, em determinado momento, Biden se referiu ao presidente do Egito, Abdelfatah Al Sisi, como o “presidente do México”.
Após a divulgação do relatório, congressistas republicanos começaram a pedir aos membros do gabinete de Biden para que invoquem uma emenda à Constituição para destituí-lo do cargo.
A 25ª Emenda da Constituição dos EUA permite que os membros do gabinete destituam o presidente do cargo se o considerarem incapaz de exercer seus poderes e deveres. (Com Agência EFE)
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