Sob pressão de democratas e republicanos pelos escândalos de abuso de detentos da guerra ao terrorismo, o presidente dos EUA, George W. Bush, fechou, nesta quinta-feira, um acordo com o senador John McCain sobre um projeto de lei dele que proibia expressamente o tratamento desumano de prisioneiros sob custódia americana.
Com McCain e o presidente do Comitê de Serviços Armados do Senado, John Warner, a seu lado, Bush disse que o acordo ajudaria a "tornar claro para o mundo que esse governo não tortura e que obedece à convenção internacional sobre tortura, seja nos EUA ou no exterior".
Bush aceitou a emenda de McCain cinco meses após ameaçar vetá-la e depois de o vice-presidente Dick Cheney liderar uma tentativa mal-sucedida de isentar a CIA da proibição, dizendo que isso prejudicaria a guerra ao terrorismo.
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