Os Estados Unidos afirmaram que a ameaça norte-coreana de realizar testes nucleares e de foguetes tendo o país como alvo, feita nesta quinta-feira (24), foi "desnecessariamente provocativa". De acordo com a Casa Branca, tais testes violariam resoluções da ONU (Organização das Nações Unidas) contra o programa nuclear da Coreia do Norte e aumentariam o isolamento diplomático de Pyongyang.

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O mais alto corpo militar da Coreia do Norte anunciou hoje que "os vários satélites e foguetes de longo alcance que lançarmos e os testes nucleares que fizermos terão os EUA como alvo". A entidade também disse que os EUA são seu "inimigo declarado".

O anúncio foi feito um dia após o Conselho de Segurança da ONU aprovar o aumento das sanções ao regime comunista pelo lançamento de um foguete espacial, realizado em dezembro. O exercício espacial infringiu as regras da organização.

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Pyongyang argumenta que seus testes têm fins pacíficos. "Nossos satélites pacíficos seguirão sendo lançados sem interrupção em nossa luta nacional para defender o direito à autodefesa", afirmou o regime, hojea.

Não se acredita que a Coreia do Norte possua tecnologia suficiente para atingir a porção continental dos EUA com uma bomba nuclear. Mas o teste de dezembro demonstrou capacidade para lançar um foguete a 10 mil km, o que poderia colocar a cidade de São Francisco, por exemplo, na mira.

Também reagiu ao anúncio a vizinha Coreia do Sul, que afirmou lamentar profundamente a ameaça e pediu aos norte-coreanos que ouçam os apelos da comunidade internacional. "O governo convoca com toda força a Coreia do Norte a renunciar a qualquer novo ato de provocação, incluindo os testes nucleares".

Aliada da Coreia do Norte, a China pediu para que as partes mantenham a "calma" e contenham "ações" que possam supor uma escalada da tensão na região.

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