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Nesta segunda-feira, Obama pediu para que o Congresso aprove sem rodeios, sem jogos, sem política e sem demora seu plano de fomento ao emprego | EFE
Nesta segunda-feira, Obama pediu para que o Congresso aprove sem rodeios, sem jogos, sem política e sem demora seu plano de fomento ao emprego| Foto: EFE

A Casa Branca expôs nesta segunda-feira a necessidade de aumentar os impostos dos mais ricos para ampliar o financiamento do plano de 447 bilhões de dólares para o emprego apresentado pelo presidente Barack Obama e reforçou a ideia de acabar com os subsídios fiscais das empresas e dos mais ricos.

O financiamento das medidas propostas por Obama ao Congresso foi detalhado oficialmente nesta segunda-feira pelo diretor de orçamento da Casa Branca, Jack Lew. O diretor mencionou ainda a eliminação de brechas fiscais para as companhias de petróleo e gás, os proprietários de aeronaves executivas e, sobretudo, para as famílias com renda superior a 250.000 dólares anuais.

Segundo Lew, a aplicação dessas medidas permitirá a obtenção de 467 bilhões de dólares em receitas adicionais, valor acima dos 447 bilhões sugeridos por Obama. "Precisamos agir o mais rápido possível dentro da lei, no caminho do emprego e do crescimento", disse no relatório diário para a imprensa da Casa Branca.

"Não consideramos correto retardar até o fim do ano", afirmou.

Obama e seus adversários republicanos, que controlam a Câmara, já se confrontaram em dezembro de 2010 sobre a questão dos abonos fiscais herdados do governo republicano de George W. Bush.

Após um compromisso conquistado duramente, essas medidas foram prolongadas até o fim de 2012. O aumento dos impostos mencionados por Lew entraria em vigor apenas em janeiro de 2013.

Paralelamente a isso, o presidente americano deverá apresentar no dia 19 de setembro suas propostas para a redução do déficit.

Nesta segunda-feira, Obama pediu para que o Congresso aprove "sem rodeios, sem jogos, sem política e sem demora" seu plano de fomento ao emprego.

"Este é uma plano baseado nas ideias dos democratas e dos republicanos e é um plano que o Congresso precisa aprovar", disse o presidente.

Obama, cuja popularidade tem caído significativamente de acordo com as pesquisas, se queixou de que os republicanos pretendem fazer do tema do emprego uma arma para as eleições 2012, ao invés de aprovar seu "American Jobs Act", apresentado na quinta-feira passada ao Congresso.

"Este é um plano que devolverá empregos às pessoas de todo o país. Este é um plano que ajudará nossa economia em um momento de crise nacional", concluiu.

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