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O principal conselheiro da Casa Branca para contraterrorismo, John Brennan, reconheceu publicamente a prática de ataques encobertos com o uso de aviões não tripulados contra alvos da Al-Qaeda. Trata-se da primeira vez que o governo Obama descreve a prática em detalhes.

Falando a uma instituição de pesquisa nesta segunda-feira (30), Brennan disse que o presidente Barack Obama quer mais clareza sobre as ações no Paquistão, um ano após o ataque que matou o líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, durante uma ação, realizada pela forças de operações da Marinha SEALs, em 2 de maio de 2011.

Durante as declarações mais detalhadas feitas por uma autoridade do governo sobre a prática, Brennan disse que os alvos são escolhidos após considerações sobre se existe uma forma de capturar a pessoa e a magnitude da ameaça que ela representa aos americanos.

Ele afirmou que os ataques são precisos, mas reconheceu que civis têm sido mortos nas ações. Brennan disse também que, na maioria dos casos, os ataques com aviões teleguiados são realizados com a cooperação do governo anfitrião.

Brennan, que falou sobre a ética do contraterrorismo, afirmou que o programa, que é fonte de fortes tensões entre Washington e Islamabad, é legal, ético, proporcional e salvou vidas norte-americanas.

Autoridades norte-americanas em geral relutam em discutir publicamente o programa secreto da CIA, que matou dezenas de suspeitos de pertencer à Al-Qaeda em áreas tribais do Paquistão e em outros países.

"Em termos gerais, o debate sobre ataques dirigidos a cada um dos membros da Al-Qaeda tem se centrado em sua legalidade, sua ética, a sabedoria de usá-los e os padrões pelos quais eles são aprovados", disse Brennan. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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