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Washington (EFE) — A Casa Branca e o Senado dos Estados Unidos anunciaram ontem um acordo sobre a proibição da tortura e a regulamentação do tratamento dispensado aos estrangeiros detidos no âmbito da luta contra o terrorismo. O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, classificou o acordo de "esclarecedor" na reunião que teve com o senador John McCain, autor da proposta.

A medida proíbe o trato ou a punição "cruel, desumana ou degradante" dos detidos. Além disso, determina que o manual de operações do Exército regulamente os interrogatórios. Bush, que inicialmente resistiu à medida por considerá-la um obstáculo ao combate ao terrorismo, agora elogiou McCain como um paladino dos valores dos Estados Unidos em sua luta antiterrorista. "Trabalhamos de perto com o senador e outras pessoas para alcançar esse objetivo e outorgar proteções aos que se encontram na primeira linha de combate aos terroristas", afirmou o presidente.

McCain, por sua vez, agradeceu os esforços e a "participação ativa" do governante norte-americano na "solução resolver deste assunto tão difícil".

"Estou muito satisfeito por alcançarmos este acordo e por agora podermos avançar e nos assegurarmos de que o mundo inteiro sabe, como disse tantas vezes o presidente, que não praticamos tortura nem damos trato cruel ou desumano", destacou o senador.

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