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Casa de dentista norte-americano que matou leão Cecil é vandalizada

Pichação em casa de férias do dentista Walter Palmer, que matou o leão Cecil no Zimbábue | /
Pichação em casa de férias do dentista Walter Palmer, que matou o leão Cecil no Zimbábue (Foto: /)

Uma casa de férias de propriedade do dentista norte-americano Walter Palmer, que matou o leão Cecil no Zimbábue, amanheceu pichada com a inscrição “assassino de leões”. Os vândalos também espalharam pés de porco na entrada de carros da residência em Marco Island, na Flórida. A polícia local vai investigar o caso.

Palmer, de 55 anos, gerou revolta e foi ameçado nas redes sociais depois que foi revelado que ele pagou US$ 50 mil para matar Cecil, o preferido dos turistas que visitam o Parque Nacional Hwange, no Zimbábue. Ele pagou a guias locais para atraírem o felino de 13 anos para fora do parque e o matou a flechadas. Um espécime raro de juba negra, o felino era objeto de estudo na Universidade de Oxford, na Inglaterra.

Os atos foram registrados na terça-feira (4). Além de picharem a porta da garagem, os vândalos espalharam o que seriam pés de porco na entrada de carros, segundo Walter Zalisko, dono da Global Investigative Group, empresa privada contratada para proteger a propriedade. A casa estava vazia e a polícia de Marco Island não confirmou a informação sobre os pés de porco.

Palmer, de 55 anos, recebeu ameaças nas redes sociais, e foram realizados protestos diante de seu escritório no subúrbio de Minneapolis. Ele declarou estar “profundamente arrependido” de ter matado Cecil e que acreditava que a caça era legal. Palmer não tem falado com a imprensa.

Câmeras de segurança estão sendo instaladas para filmar veículos do lado de fora da casa de férias, que se localiza em uma rua sem saída e tranquila, disse Zalisko. Palmer comprou o imóvel por US$ 1,1 milhão em 2013.

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