A casa da família do líder opositor Leopoldo López, que foi invadida por agentes do Serviço de Inteligência Bolivariana da Venezuela (Sebin) no fim de semana ainda está ocupada por eles, conforme anunciaram fontes do partido Vontade Popular (VP), comandado pelo político que se exilou na Espanha.
"Ninguém conseguiu entrar. A casa foi tomada pela ditadura. O que sabemos é que eles (agentes) quebraram paredes e levaram várias vans cheias de coisas", disse a equipe de imprensa do VP.
Além disso, líderes do partido de oposição afirmaram não ter informações precisas sobre o paradeiro do segurança Rubén Briceño, que foi detido no momento em que os funcionários invadiram a residência.
No último sábado, através de publicações em sua conta no Twitter, López denunciou que um grupo de homens armados, que ele identificou como membros do Sebin, forçou a entrada na casa, que fica em Caracas, e levou "bens familiares".
Segundo o relato de López, os agentes, "sem nenhuma justificativa, tomaram Rubén Briceño, o segurança que estava presente, como refém".
López está na Espanha desde outubro de 2020, depois de fugir da Venezuela para evitar de uma sentença de quase 14 anos de prisão proferida em 2015 por violência desencadeada durante protestos contra o governo de Nicolás Maduro em 2014.
Fontes do VP disseram à EFE que a residência é a mesma onde o líder opositor passou quase dois anos em prisão domiciliar.
Direita vê ação contra militares como “cortina de fumaça”; governistas associam caso a Bolsonaro
O que diz o relatório da PF que levou à prisão de militares por plano de morte de Lula e Moraes
PF diz que Braga Netto foi peça-chave em suposto plano de golpe de Estado
Quem são os secretários escolhidos por Trump para compor o governo dos EUA a partir de 2025
Deixe sua opinião