Centenas de casais gays da Grã-Bretanha se preparam para tornar seu relacionamento oficial na segunda-feira, quando poderão solicitar o status sob uma nova lei que permite a união civil de pessoas do mesmo sexo.
A lei garantirá a parceiros homossexuais os mesmos direitos - como, por exemplo, os de herança -, que são concedidos a casais heterossexuais, e vai autorizá-los a receber os mesmos benefícios de pensão, imigração e imposto.
Após um período de espera de duas semanas os casais poderão registrar legalmente sua união pela primeira vez. Para muitos deles, as celebrações não serão muito intensas.
- Estamos conseguindo o que merecemos - declarou Gary McKeever, do Grupo Arco-Íris, que fornece informações, educação e treinamento a homens homossexuais e bissexuais da Irlanda do Norte, onde os primeiros casamentos civis serão registrados no dia 19 de dezembro. - Não temos planos de fazer nada espetacular (para comemorar). Será apenas feito de forma digna - acrescentou ele.
O cantor britânico Elton John, geralmente extravagante, resume a atitude mais "retraída" que muitos casais gays estão adotando.
Ele e seu namorado, David Furnish, planejam oficializar a união no dia 21 de dezembro, a data mais rápida possível na Inglaterra.
"A cerimônia será bastante reservada, algo pequeno para a família, os pais de David, meus pais e nós dois. Eles serão nossas testemunhas", explicou John à revista gay "Attitude".
Mas ao contrário do que acontece na Bélgica, na Holanda, na Espanha e no Canadá, a união civil na Grã-Bretanha não é considerada um casamento.
A união civil ocorre quando o casal assina determinados documentos em um procedimento exclusivamente civil, enquanto um casamento se dá quando parceiros trocam juras em uma cerimônia civil ou religiosa.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”