Casal formado por um espanhol e uma chilena foi uma das vítimas fatais dos ataques terroristas do Hamas realizados contra o Estado de Israel no dia 7 de outubro| Foto: EFE/X/Rodica Radian-Gordon
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Um casal formado por um espanhol e uma chilena foi uma das vítimas fatais dos ataques terroristas do Hamas realizados contra o Estado de Israel no dia 7 de outubro, que deixou 1,4 mil mortos e mais de 5 mil feridos, bem como 239 pessoas mantidas como reféns dos terroristas em Gaza.

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Iván Illarramendi, de 46 anos, e Loren Garcovich, de 47 anos, moravam no kibutz Kissufim, que fica perto da fronteira de Israel com Gaza. Eles foram queimados vivos em sua residência, segundo confirmou na terça-feira (7) o Ministério das Relações Exteriores de Israel.

A identificação dos restos mortais do casal foi um processo complicado, pois “só havia cinzas e poucas partes de seus corpos, que não podiam ser separadas”, disse um porta-voz do Ministério à Agência EFE nesta quarta-feira (8), quando questionado sobre a demora para a identificação.

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O porta-voz afirmou que a divulgação desta informação foi previamente decidida com os familiares das vítimas e especificou que os restos mortais do casal serão enterrados em Israel e na Espanha.

O casal foi inicialmente dado como sequestrado e levado para Gaza pelo Hamas, mas essa versão foi corrigida após a análise forense realizada pelas autoridades israelenses.

Illarramendi e Garcovich se juntam à lista de vítimas de origem hispânica no ataque do Hamas. Outra espanhola, Maya Villalobo Sinvany, de 19 anos, que prestava serviço militar em uma base próxima de Gaza, também morreu durante o ataque terrorista. Além disso, o embaixador israelense no Chile anunciou que pelo menos quatro pessoas de origem chilena perderam a vida na ação do Hamas.

A polícia de Israel confirmou nesta quarta-feira que 843 civis assassinados nos ataques de 7 de outubro foram identificados, e os restos mortais de mais de 100 vítimas ainda aguardam exame forense.

O ataque do Hamas foi o mais sangrento e devastador da história de Israel e gerou uma forte condenação internacional. O grupo palestino islâmico lançou milhares de foguetes contra o território israelense e invadiu várias localidades, massacrando civis e militares. (Com Agência EFE)

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