São Paulo – Caso ocorra aumento do preço do gás natural, devido à pressão do governo boliviano, o consumidor do estado de São Paulo – para onde é destinada a maior parte do gás importado – será afetado de forma diferente. Cada dólar de aumento da commodity vai representar um repasse de aproximadamente 10% para a indústria, 7% para o Gás Natural Veicular (GNV) e 2% para o residencial. Os cálculos são da agência reguladora de gás de São Paulo, a Comissão de Serviços Públicos de Energia (CSPE), que autoriza os repasses às tarifas dos consumidores. No entanto, seu comissário-chefe, Zevi Kann, não concorda com a necessidade de majoração de preço. "O aumento zero é a melhor hipótese." Não necessariamente haverá impacto para o consumidor. Mesmo que o Brasil ceda à Bolívia, a Petrobrás terá de cumprir o contrato que tem com a principal distribuidora do Estado, a Comgás.

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