| Foto: Reprodução www.edsonehuson.com.br

Parentes dos pais de Madeleine McCann aconselharam o casal a consultar um médium para tentar localizar a filha, que desapareceu em 3 de maio, no sul de Portugal, dias antes de completar 4 anos.

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Segundo a agência britânica "PA", mais de mil pessoas que dizem ter dons parapsicológicos se ofereceram para ajudar Kate e Gerry McCann a encontrar a criança.

Porém, eles disseram que só poderão fazer isso se a criança ainda estiver viva. Até agora, o casal não teve contato direto com os supostos médiuns, mas parentes escoceses aconselharam os pais de Madeleine a não recusar a oferta.

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"Eles estão desesperados e alguns membros da família sugeriram que este pode ser um novo caminho", disse um amigo à imprensa.

A porta-voz dos McCann, Clarence Mitchell, reconheceu que houve tentativas nessa direção, mas acrescentou que Kate e Gerry ainda não tomaram decisão a respeito.

"Se todos forem tratados com cortesia e se houver alguma informação que valha a pena analisar, uma placa de carro ou um nome, eles farão isto. A polícia não desestimula", acrescentou Mitchell.

Numa primeira fase da investigação, a polícia portuguesa disse que levaria em conta as informações de pessoas com pretensos dons parapsicológicos, já que o seqüestrador da menina poderia tentar entrar em contato com os pais desta forma.

Os McCann, que já voltaram para o Reino Unido, são considerados suspeitos do desaparecimento de Madeleine pela polícia de Portugal. As autoridades não possuem provas de que eles tenham matado a criança. O casal nega qualquer participação no caso.

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No silêncio

A lei portuguesa proíbe que Gerry e Kate McCann, pais da menina britânica Madeleine, participem de um programa especial que seria feito pela entrevistadora da televisão americana Barbara Walters, informou nesta sexta-feira (28) o jornal "Evening Standard".

Segundo o tablóide londrino, Walters - que entrevistou todos os presidentes dos EUA desde Richard Nixon - queria fazer um especial com o casal, que poderia chegar a uma audiência de milhões de pessoas.

No entanto, de acordo com as leis portuguesas, Gerry e Kate McCann poderiam enfrentar novas acusações se falassem publicamente sobre o caso, após terem sido declarados "suspeitos" do desaparecimento da filha, em 3 de maio, no sul de Portugal.

A equipe de advogados britânicos que assessora os McCann busca algum resquício na legislação que permita ao casal ir ao programa de Walters, a fim de defender sua reputação e chamar a atenção do mundo sobre o desaparecimento de Madeleine.

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O porta-voz dos McCann, Clarence Mitchell, recebeu centenas de solicitações de entrevistas com o casal de médicos, mas os McCann não poderão atendê-las até receberem o sinal verde de sua equipe de advogados.

Vários locais

O jornal português "Diário de Notícias" publicou uma reportagem nesta sexta-feira (28) na qual afirma que a Polícia Judiciária mantém fortes suspeitas de que o corpo de Madeleine "passou por vários locais" antes de entrar na bagageira do carro alugado pelos pais.

Os investigadores aguardam por novos resultados das análises aos vestígios, nomeadamente de sangue e cabelos, recolhidos no apartamento do The Ocean Club e ao Renault Scénic usada pelo casal McCann.

Segundo esses policiais da PJ ouvidos pela reportagem, a menina terá morrido no apartamento antes mesmo do jantar dos pais, no Restaurante Tapas, num período compreendido entre as 19h e as 20h30.

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Durante esse espaço de tempo, o pai de Maddie teria sido visto jogando tênis no resorte. Já Madeleline e os seus irmãos gêmeos estariam sob a guarda da mãe, já que a baby-sitter do empreendimento que tomava conta das crianças fora dispensada pelos pais.

Não há registos nem testemunhas que tivessem visto Kate e Maddie durante essa hora e meia.

Decepção dos pais

Os pais de Madeleine ficaram decepcionados nesta semana ao saberem que a garotinha loira que aparece numafoto tirada no Marrocos no final de agosto não era sua filha, afirmou o porta-voz do casal.

"Se é verdade que as informações de que a menina da foto não é Madeleine, isso é muito desalentador", disse Clarence Mitchell, porta-voz dos McCann.

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