O Catar confirmou neste sábado (16) que estão em andamento "esforços diplomáticos" por um novo acordo de trégua na Faixa de Gaza entre Israel e o grupo terrorista Hamas, que permitiria a libertação de mais reféns em troca de prisioneiros palestinos.
"O Catar afirmou seus esforços diplomáticos em andamento para renovar a pausa humanitária e expressou sua esperança de aproveitar o progresso alcançado para chegar a um acordo abrangente e sustentável para acabar com a guerra", informou o Ministério das Relações Exteriores do Catar por meio de um comunicado.
O Catar, mediador entre Israel e Hamas, espera que a nova trégua interrompa o que chamou de "derramamento de sangue de nossos irmãos palestinos" e "leve a negociações sérias e ao lançamento de um processo político que produza uma paz abrangente, permanente e justa".
Hamas e Israel chegaram a um acordo - mediado por Catar, Egito e EUA - para uma trégua em 24 de novembro, que permitiu por uma semana a libertação de 105 reféns (24 deles estrangeiros) em troca da libertação de 240 prisioneiros palestinos.
Embora não tenha sido oficialmente confirmado, relatos da imprensa israelense sugerem que o chefe do Mossad, David Barnea, viajou para Doha para se reunir com os mediadores do Catar por ordem do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que está sob crescente pressão das famílias dos reféns.
Depois que a notícia das três mortes acidentais foi divulgada na noite passada, centenas de pessoas, principalmente familiares e amigos dos reféns, saíram espontaneamente às ruas de Tel Aviv para exigir que o governo se reunisse para negociar um novo acordo para libertar os prisioneiros restantes com vida.
Além disso, nesta semana, as tropas israelenses capturaram os corpos de cinco reféns mortos em cativeiro durante sua ofensiva terrestre dentro da Faixa.
"Apesar da grave catástrofe, ninguém do gabinete de guerra falou com as famílias, ninguém explicou como evitar a próxima catástrofe, ninguém", disse Haim Rubinstein, porta-voz do grupo de famílias de sequestrados e desaparecidos de Israel.
Em 2 de dezembro, um dia após o término da trégua de sete dias na Faixa de Gaza, Netanyahu ordenou que sua equipe de negociação no Catar retornasse a Israel, dizendo que as negociações para a libertação de mais prisioneiros tinham chegado a um "impasse".
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