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Havana – A Igreja Católica cubana fez ontem um chamado a seus fiéis para que rezem pela saúde do presidente Fidel Castro e para que Deus "ilumine" seu irmão Raúl, que recebeu de maneira provisória o governo da ilha comunista. As relações entre a Igreja Católica e o governo cubano chegaram perto de uma ruptura nos anos 60, quando a hierarquia religiosa enfrentou as reformas socialistas e o Estado cubano se declarou oficialmente ateu. Com o tempo, as relações melhoraram, ao ponto de o Papa João Paulo II visitar a ilha, em 1998.

"O delicado estado de saúde do presidente... constitui um momento especialmente significativo para nosso povo", afirma uma mensagem divulgada ontem pela Conferência dos Bispos de Cuba. A Igreja compartilha a "preocupação e as súplicas de todos os fiéis", diz a nota, que será lida em todas as paróquias durante a tradicional missa de domingo.

Paralelamente, os religiosos chamaram à reflexão dos cubanos e à "fraterna convivência entre todos" para que a paz não seja "perturbada por nenhuma situação externa ou interna" e invocaram a Virgem da Caridade do Cobre, a padroeira de Cuba. Fidel foi educado em colégios religiosos e influenciado especialmente pelos jesuítas.

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