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Catorze soldados americanos morreram em diferentes ataques no Iraque nas últimas 24 horas, segundo um comunicado do Exército dos Estados Unidos.

O total de mortes de militares americanos desde a Guerra do Iraque, em 2003, é de 3.538, segundo informações da agência de notícias "France Presse".

O último e mais grave dos ataques, cometido nesta quinta-feira (21) em um local não especificado a nordeste de Bagdá, matou nove pessoas, entre elas cinco soldados americanos. Um outro militar e dois civis ficaram feridos.

Segundo o Exército dos Estados Unidos, o último atentado ocorreu quando uma explosão atingiu a patrulha militar. O tradutor que acompanhava as tropas também morreu.

Além disso, um soldado das tropas multinacionais morreu nesta quinta-feira e outros três ficaram feridos em um ataque a bomba que atingiu o carro no qual estavam, ao norte de Bagdá.

As vítimas desta quinta-feira se somam aos quatro soldados que morreram na quarta-feira (20) quando o comboio deles foi atingido por uma explosão, a oeste de Bagdá. Outro militar também foi ferido, ainda de acordo com o Exército americano.

Mais dois soldados americanos morreram e outros quatro ficaram feridos, também na quarta-feira, em decorrência da explosão de uma bomba sob o veículo que usavam para patrulhar o sudoeste da capital iraquiana.

Além disso, outros dois soldados americanos foram mortos quando participavam de uma operação militar na província de Al-Anbar, oeste de Bagdá.

Ação contra insurgentes

Enquanto isso, a operação conjunta iraquiano-americana contra focos de insurgentes na província de Diyala, a nordeste de Bagdá, prosseguiu nesta quinta-feira pelo terceiro dia.

Segundo um comunicado das Forças Armadas dos EUA, 41 supostos rebeldes teriam morrido na ofensiva, para a qual foram mobilizados 10 mil homens.

Diyala se tornou o principal reduto da insurgência sunita no Iraque após os rebeldes terem perdido poder na província de Al-Anbar (oeste) depois que algumas tribos se voltaram contra os grupos mais extremistas ligados à rede terrorista al-Qaeda no final do ano passado.

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