A causa da hipertensão pode estar no cérebro e não no coração, como tradicionalmente tem se achado, segundo um estudo publicado neste domingo (15) no Reino Unido.

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Cientistas da Universidade de Bristol (Sudoeste da Inglaterra) acham que a pesquisa pode permitir novas formas de tratamento da doença, que afeta mais de 600 milhões de pessoas no mundo.

Os especialistas isolaram uma proteína (JAM-1) localizada no cérebro e descobriram que esta parecia aprisionar glóbulos brancos, obstruindo a circulação sangüínea.

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Isto pode causar inflamações e reduzir a entrada de oxigênio no cérebro, segundo os cientistas.

"A (proteína) JAM-1 poderia nos dar novas pistas sobre como tratar a doença", explicou Julian Paton, um dos cientistas que fizeram o estudo.

Os especialistas vão estudar a possibilidade de tratar os pacientes que não respondem aos tratamentos convencionais para a hipertensão com remédios que reduzem a inflamação dos vasos e aumentam o fluxo sangüíneo ao cérebro.

"O desafio futuro será entender as inflamações dentro dos vasos sangüíneos do cérebro, para saber que remédios podem ser usados e como tratá-los", acrescentou Paton.

A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco de cardiopatias e uma das principais causas de insuficiência renal.

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