O presidente dos EUA, Barack Obama, vai retomar cautelosamente na terça-feira o debate sobre a reforma imigratória, buscando um consenso bipartidário em torno de um plano que permita conceder cidadania a 11 milhões de estrangeiros que hoje vivem clandestinamente no país.
Refletindo a crescente influência do eleitorado hispânico, Obama viajará a Nevada, pouco mais de uma semana depois de tomar posse do seu segundo mandato, para lançar sua iniciativa com um discurso em Las Vegas, um dia depois de um grupo de influentes senadores democratas e republicanos apresentarem um abrangente plano que atende em linhas gerais às ideias da Casa Branca.
O desafio de Obama é obter apoio popular à proposta dos senadores, mas sem alienar os republicanos mais aguerridos, que podem resistir a qualquer coisa que leve a assinatura do presidente democrata.
"No minuto em que isso virar o plano de Obama, os republicanos passam automaticamente para a oposição", disse Bill Schneider, cientista político da Universidade George Mason, na Virgínia. "A Casa Branca sabe recuar por enquanto."
No discurso marcado para as 11h15 (17h15 em Brasília) em um colégio de Las Vegas, Obama não deve apresentar uma iniciativa legislativa própria. Em vez disso, estimulará o Congresso a levar adiante seus próprios esforços, embora ele deva reiterar o "esboço" de reforma que apresentou em 2011, na qual propunha um caminho "merecido" para a concessão da cidadania, segundo fontes do governo.
Como a eleição de Trump afeta Lula, STF e parceria com a China
Alexandre de Moraes cita a si mesmo 44 vezes em operação que mira Bolsonaro; acompanhe o Entrelinhas
Policial federal preso diz que foi cooptado por agente da cúpula da Abin para espionar Lula
Rússia lança pela 1ª vez míssil balístico intercontinental contra a Ucrânia
Deixe sua opinião