Organizações de defesa dos direitos de gays e lésbicas, autoridades do governo e celebridades dos Estados Unidos comemoraram, no domingo (19), a autorização para homossexuais assumidos servirem às Forças Armadas do país. Considerada uma mudança histórica, a medida foi aprovada no sábado (18) pelo Senado e se tornará lei nesta semana com a assinatura do presidente americano, Barack Obama, um dos principais defensores do projeto.
O aval do Senado foi obtido graças a um sisudo senador democrata e a oito republicanos que viraram casaca na última hora. "Esse voto representa um passo histórico para o país e provavelmente será um momento de mudança de vida para as tropas de gays e de lésbicas", afirmou Alexander Nicholson, diretor executivo da Service Members United, principal organização americana em defesa dos direitos de homossexuais veteranos e ativos nas Forças Armadas.
O secretário de Defesa, Robert Gates, afirmou não antever problemas nas tropas com o ingresso de gays assumidos. "Estou convencido que os EUA podem acomodar e aplicar essa mudança com sucesso, assim como fizemos em outros casos", declarou. "É tempo de corrigir um erro e alinhar os militares com os melhores valores americanos", afirmou o senador independente Joseph Lieberman.
A iniciativa foi igualmente comemorada por outros defensores bastante distantes da política e do serviço militar. Musa da comunidade gay e ativista pelos direitos dos militares homossexuais, Lady Gaga afirmou que não pôde conter as lágrimas e disse estar "orgulhosa de ser americana", em mensagem no Twitter. Já Ricky Martin celebrou a iniciativa como um "passo para a igualdade" e resultado de uma "histórica" votação. A comediante Ellen Degeneres agradeceu aos senadores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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