Ao contrário da secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, decidiu não comparecer à 40.ª Assembleia-Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA). O Itamaraty alegou ontem que Amorim não viajou para Lima, no Peru, por questões de agenda.
Iniciado no domingo, o encontro reúne chanceleres dos países-membros da entidade. O representante nacional, além do embaixador do Brasil na OEA, Ruy Casaes, é o número 2 do Itamaraty, Antonio Patriota.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a ausência de Amorim foi uma "decisão administrativa" provocada por uma agenda "apertada". Ontem, o ministro participou de reunião interna pela manhã e à noite seria entrevistado pelo programa Roda Viva, da TV Cultura, em São Paulo.
Além da passagem por Lima, o roteiro da secretária de Estado norte-americana inclui paradas em Equador, Colômbia - onde se reuniria com os dois candidatos classificados para o segundo turno da eleição presidencial do dia 20 - e Barbados.
Irã
Na semana passada, chegou-se a cogitar da possibilidade de Hillary incluir o Brasil em sua agenda de visitas, para que reiterasse ao governo brasileiro a necessidade de evitar que o Irã ganhe mais tempo em seu programa nuclear e aprovar sanções contra Teerã no menor prazo possível.
Mas, um dia depois de ter anunciado que "a agenda da secretária" não estava "totalmente fechada", o subsecretário para Assuntos Hemisféricos do Departamento de Estado, Arturo Valenzuela, descartou a possibilidade de Hillary fazer uma escala no Brasil. Valenzuela também deixou transparecer, na sexta-feira, que dificilmente ela manteria uma reunião bilateral com Amorim ao longo do encontro de Lima. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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