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Estudantes fantasiados de zumbis realizam protesto contra o governo chileno em Santiago | Eliseo Fernandez/Reuters
Estudantes fantasiados de zumbis realizam protesto contra o governo chileno em Santiago| Foto: Eliseo Fernandez/Reuters

Santiago - Mais de 100 mil pessoas foram ontem às ruas de Santiago do Chi­­le para protestar contra as más condições do ensino no país, se­­gundo dados dos organizadores da manifestação.

Os protestantes exigem educação pública gratuita, num país que possui cerca de 4,5 milhões de estudantes e onde os melhores resultados são obtidos por alunos de instituições privadas.

De acordo com o jornal chileno Nación, os manifestantes encerraram a passeata um pouco mais cedo do que o previsto, por volta das 13h30 (14h30 no horário de Brasília). Eles acusaram os policiais de terem dispersado a multidão, que se mobilizava de forma pacífica.

Outros meios de comunicação chilenos reportaram, no entanto, violentos enfrentamentos entre manifestantes e autoridades após o fim da mobilização estudantil.

Pouco antes do início da marcha, um grupo de pessoas encapuzadas atirou pedras em veículos e estabelecimentos comerciais. Eles foram detidos pelas forças policiais e por outros manifestantes.

A maioria dos manifestantes é composta por estudantes universitários e secundários, além de professores e funcionários públicos do setor da saúde, que lutam também por melhores condições de trabalho e salário.

A imprensa chilena afirma que esta é a maior mobilização es­­tudantil dos últimos anos. Em 2006, aproximadamente 600 mil estudantes se reuniram na capital para reivindicar a extinção de uma lei educacional adotada no regime de Augusto Pi­­no­­chet (1973-1990).

Desemprego

O Instituto Nacional de Estatística do Chile (INE) informou que a taxa de desemprego subiu para 7,2% no trimestre formado pelos meses de março, abril e maio. No trimestre anterior, entre fevereiro e abril, a taxa ficou em 7%. No en­­tanto, em relação ao período de março a maio do ano passado, ela diminuiu – em 2010, o desemprego no país era de 8,8%.

Segundo o INE, neste ano, a força de trabalho chilena cresceu de 8 milhões para 8,02 milhões de pessoas.

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