Cerca de 100 pessoas teriam ficado presas na balsa que naufragou por causa das más condições do mar, próximo da costa de Papua Nova Guiné, disse nesta sexta-feira um dirigente da equipe de resgate. A declaração veio um dia após o barco afundar com 350 pessoas a bordo.
Lutando contra os fortes ventos e a maré alta, navios mercantes, ajudados por aviões de resgate da Austrália, voltaram para o local para continuar as buscas por sobreviventes onde o MV Rabaul Queen naufragou.
Após a balsa ser atingida por três grandes ondas e afundar rapidamente, trabalhadores do resgate retiraram diversas pessoas do mar na quinta-feira, afirmou uma autoridade de Papua Nova Guiné, o alto funcionário Rony Naigu, do setor de segurança marítima.
Apesar de não ter uma lista definitiva dos passageiros, as equipes de resgate acreditam que havia 352 pessoas a bordo da balsa e que em torno de 100 pessoas tenham ficado presas dentro do barco, Naigu disse à Reuters por telefone.
A Autoridade de Segurança Marítima da Austrália (AMSA, sigla em inglês) afirmou nesta sexta-feira que quase 250 pessoas foram salvas e transferidas para a capital provincial Lae, o destino original da balsa.
As condições do tempo melhoraram levemente desde quinta-feira, mas ventos de 55 km/h ainda impediam os esforços de resgate, afirmou uma porta-voz.
O diretor-administrativo da empresa proprietária do navio, Rabaul Shipping, disse que ainda não havia informações sobre o que causou o naufrágio da balsa de 47 metros.
O primeiro-ministro da Papua Nova Guiné, Peter O'Neill, prometeu uma ampla investigação sobre o caso.