Pelo censo, cuja segunda fase será feita em fevereiro, cada fêmea tem em média um filhote| Foto: REUTERS/Martin Harvey/WWF-Canon/

A população de tigres siberianos, espécie em perigo de extinção que também é encontrada na China e na península coreana, se estabilizou, revelaram nesta segunda-feira (23) os autores do censo realizado no território do Extremo Oriente russo.

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"Embora seja cedo para tirar conclusões definitivas, podemos dizer que, por enquanto, os resultados são animadores", indicou um porta-voz do Governo da região de Primorye à agência oficial "RIA Novosti".

Pelo censo, cuja segunda fase será feita em fevereiro, cada fêmea tem em média um filhote.

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No levantamento anterior, que incluiu Primorye e a região de Khabarovsk, viviam cerca de 450 tigres siberianos.

O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, disse que a Rússia é o único país do mundo onde a população de tigres aumentou na segunda metade do século 20.

"Há vários anos havia entre 20 e 30 exemplares na Rússia, mas agora a população chega a quase 500 tigres siberianos", disse Putin na primeira Cúpula Global do Tigre realizada em novembro de 2010 em São Petersburgo.

Entre outras medidas, as autoridades russas proibiram a poda das florestas de cedro coreano no Extremo Oriente Russo, habitat de javalis, uma das presas preferidas dos tigres siberianos.

Na cúpula de São Petersburgo, os governantes da Rússia, China, Índia e outros dez países asiáticos assinaram uma histórica declaração na qual se comprometeram a duplicar a população mundial de tigres para 2022.

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