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Relatório da Câmara dos EUA

Censura de Moraes contra representantes eleitos viola a legislação brasileira, diz Musk

Moraes x Musk: debate será levado ao Congresso
Alexandre de Moraes abriu inquérito contra o dono do X (antigo Twitter), após ameaça do empresário sul-africano de descumprir ordens judiciais do ministro (Foto: André Borges/EFE; EFE/EPA/ZBIGNIEW MEISSNER POLAND OUT)

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O bilionário Elon Musk comentou na noite desta quarta-feira (17) a publicação do relatório do Comitê Jurídico da Câmara dos Deputados dos EUA que acusou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de censurar o discurso político no país.

Ao compartilhar a publicação de um perfil que falava sobre o relatório, Musk disse que "as ações de censura contra representantes eleitos exigidas por Alexandre [de Moraes] violam a legislação brasileira".

Mais uma vez o bilionário citou diretamente o nome de usuário que é utilizado no X pelo ministro do STF, que também preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Musk também compartilhou um resumo do relatório feito pelo mesmo usuário, onde disse que "a lei quebrou a lei".

O relatório do Comitê Jurídico da Câmara dos EUA foi publicado na noite desta quarta. O documento compila registros enviados a um subcomitê do Comitê Judiciário da Câmara pela X Corp.

"Os documentos e registros entregues revelam que, desde pelo menos 2022, o Supremo Tribunal Federal do Brasil, no qual Moraes atua como juiz, e o Tribunal Superior Eleitoral do Brasil, liderado por Moraes, ordenaram que a X Corp suspendesse ou removesse quase 150 contas na popular plataforma de mídia social”, aponta o Comitê.

“Essas exigências de censura foram direcionadas especificamente aos críticos do [atual] governo brasileiro: membros conservadores do Legislativo federal, jornalistas, membros do Judiciário e até mesmo um cantor gospel e uma estação de rádio pop – em outras palavras, qualquer pessoa com uma plataforma para criticar o governo de esquerda [do Brasil]”, acrescenta o documento divulgado.

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