Centenas de curdos deixam a Turquia para entrar na província síria de Aleppo e lutar contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), que tenta tomar a região de Kobani, de maioria curda, informaram nesta terça-feira (15) ativistas e fontes curdo-sírias.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos assinalou que pelo menos 900 combatentes curdos deixaram o território turco para se unir às chamadas Unidades de Proteção do povo Curdo, que luta contra o EI na Síria.
O porta-voz das Unidades de Proteção do povo Curdo, Ridor Khalil, confirmou à Agência Efe a chegada de reforços a Kobani, embora não tenha oferecido um número preciso, e explicou que tal postura faz parte das operações de segurança para defender a região.
Khalil acrescentou que, na atualidade, há confrontos contra o EI no oeste desta região e assegurou que seus homens causaram dezenas de baixas entre os jihadistas.
Os curdos da Síria se concentram na província de Al Hasaka, no nordeste do país, e nas regiões de Afrin e de Ain al Arab, também denominada Kobani, em Aleppo (norte), representando 9% da população do país.
Nos últimos dias, o EI lançou vários ataques em uma tentativa de tomar o controle de Kobani, o que acabou mobilizando as forças curdo-sírias em sua defesa.
No final de junho, a organização extremista sunita proclamou um califado islâmico entre o Iraque e a Síria.
Estado Islâmico detém 7 pessoas acusadas de "bruxaria" em Mossul
Combatentes do EI detiveram sete pessoas acusadas de praticar "bruxaria" na cidade iraquiana de Mossul, que está sob controle da organização extremista desde 10 de junho, informaram testemunhas locais.
Entre essas pessoas estão três mulheres que foram tiradas de suas casas aos tapas e chutes pelos jihadistas, no bairro de Al Rashidia, situado no norte de Mossul, e levadas para local desconhecido sem explicações.
As testemunhas explicaram que as detidas curavam doentes sempre proferindo versículos do Corão, mas os jihadistas as acusaram de bruxas e curandeiras.
Além disso, as fontes também contaram que quatro homens foram detidos sob a mesma acusação, e levados com os olhos vendados e as mãos acorrentadas para um lugar indeterminado.