Cerca 450 integrantes da Irmandade Muçulmana que estão na penitenciária de Torá, no Cairo, se declararam ontem em greve de fome. A informação foi dada por um porta-voz da organização. Ele também informou que o protesto é contra as más condições da cadeia. Os presidiários se opõem principalmente a novas medidas impostas às visitas, que só podem conversar com os parentes separados por um vidro e por meio de um telefone. "A situação na prisão é lamentável porque há muitos presos em um mesma cela e uma grande falta de higiene", afirma a Irmandade. Entre os que iniciaram a greve estão Esam al Arian, número dois do partido da Liberdade e Justiça (PLJ), braço político da Irmandade Muçulmana, Mohamed Beltagi, um ex-parlamentar, e Jairat al Shater, que era considerado o verdadeiro "homem forte" da confraria.
Protesto