Cerca 450 integrantes da Irmandade Muçulmana que estão na penitenciária de Torá, no Cairo, se declararam em greve de fome a partir hoje. A informação foi dada por um porta-voz da organização. Ele também informou que o protesto é contra as más condições da cadeia. Os presidiários se opõem principalmente a novas medidas impostas às visitas, que só podem conversar com os parentes separados por um vidro e por meio de um telefone. "A situação na prisão é lamentável porque há muitos presos em um mesma cela e uma grande falta de higiene", afirma a Irmandade. Entre os que iniciaram a greve estão Esam al Arian, número dois do partido da Liberdade e Justiça (PLJ), braço político da Irmandade Muçulmana, Mohamed Beltagi, um ex-parlamentar, e Jairat al Shater, que era considerado o verdadeiro "homem forte" da confraria. Há também pessoas ligadas ao ex-presidente do Egito Mohamed Mursi, que era da Irmandade. Ele foi deposto em 3 de julho por força de um golpe. Desde a derrocada de Mursi, as novas autoridades detiveram e processaram os principais responsáveis da Irmandade Muçulmana, enquanto reprimiram os protestos de seus simpatizantes.
Centenas de presos ligados à Irmandade Muçulmana iniciam greve de fome
Os presidiários se opõem principalmente a novas medidas impostas às visitas, que só podem conversar com os parentes separados por um vidro
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- 23/12/2013 13:51
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