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Atentado em Ottawa

Centenas participam de funeral de militar canadense vítima de terrorista

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, presta homenagem ao militar canadense acompanhado do capitão da marinha americana Charles J. Cassidy | EFE/Cole Burston
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, presta homenagem ao militar canadense acompanhado do capitão da marinha americana Charles J. Cassidy (Foto: EFE/Cole Burston)

Centenas de pessoas acompanharam nas ruas da cidade industrial de Hamilton, no Canadá, a passagem do caixão com o corpo do cabo Nathan Cirillo, morto no ataque de um atirador à área do Parlamento. Cirillo, de 24 anos, é um dos dois militares assassinados em ataques na semana passada por radicais.

O primeiro-ministro Stephen Harper e centenas de pessoas participaram da cerimônia na Catedral Anglicana Igreja de Cristo, na cidade natal do militar. Uniformizados e com kilt, membros da Unidade Argyll and Sutherland Highlanders escoltaram o caixão até o cemitério. Marcus Cirillo, de 5 anos, filho do militar, acompanhou o funeral a pé, carregando uma bandeira canadense.

"É muito triste. Sentimos que é algo próximo quando acontece quando alguém de Hamilton", disse Kim Sass, que parou para deixar uma mensagem na bandeira hasteada ao lado da catedral.

Os ataques, ocorridos após o Canadá decidir se unir à coalizão contra o Estado Islâmico, abriram o debate de como um país tranquilo pode se proteger da ameaça terrorista.

Desarmado, Cirillo fazia a vigília do Memorial Nacional da Guerra em Ottawa, no último dia 22, quando foi assassinado a tiros. O agressor correu então para o Parlamento, onde trocou tiros com a segurança e acabou morto.

Segundo a Polícia Montada Real Canadense, o atirador Michael Zehaf-Bibeau, de 32 anos, gravou um vídeo antes de realizar o ataque ao complexo do Parlamento. Nas imagens, ele se mostrou contrário à política externa canadense, mostrando motivos ideológicos e religiosos.

Após o funeral, Harper tem um encontro marcado com o secretário de Estado americano, John Kerry, que viajou a Ottawa para manifestar o apoio dos EUA.

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