Kiev acusa Moscou de ter atingido duas vezes as instalações de Zaporizhzhia no fim de semana. Situada no sul da Ucrânia, a maior central nuclear da Europa é controlada pelos russos desde março, mas ainda possui trabalhadores ucranianos na gerência.
Nesta segunda-feira (08), o Kremlin acusou os ucranianos pelos bombardeamentos. De acordo com o porta-voz russo Dmitri Peskov, o ataque foi "extremamente perigoso" e "poderia causar consequências catastróficas para uma vasta zona, incluindo o território europeu".
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antonio Guterres, destacou que "todo ataque contra centrais nucleares é um suicídio".
A Energoatom, que gerencia as centrais nucleares ucranianas, anunciou que "as normas de segurança em relação a radiações e incêndios correm o risco de terem sido violadas na central de Zaporizhzhia".
"Três detectores de vigilância de radiações ao redor da central foram danificados. Consequentemente, será impossível detectar uma eventual alta de radioatividade e de intervir a tempo", pontuou a companhia. A Energoatom também anunciou que trabalhadores ucranianos da central nuclear precisaram ser hospitalizados.
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