Cerca de 100 colégios eleitorais foram alvo de ataques em Bangladesh por parte de opositores do governo, e dois ativistas morreram neste sábado em confrontos com a polícia na véspera das eleições gerais no país asiático.
Os ataques contra os centros de votação, muitos deles escolas, ocorrem desde ontem em todo o país e são uma tentativa de supostos ativistas do Partido Nacionalista de Bangladesh (BNP), principal legenda de oposição, de evitar a realização do pleito, de acordo com o portal local de notícias "bdnews24".
Dois ativistas do BNP morreram hoje em enfrentamentos com as forças de segurança, fazendo chegar a 152 o número de mortes desde novembro em Bangladesh em casos de violência política.
O BNP pede o cancelamento das eleições devido à sua falta de acordo com a criação de um governo interino liderado pelo partido governante Liga Awami, de Sheikh Hasina, e denunciou que seu líder, Jaleda Zia, está sob prisão domiciliar há uma semana.
Zia, por sua vez, qualificou as eleições como uma "farsa".
Apesar da violência, o chefe da Comissão Eleitoral, Kazi Rakibuddin Ahmad, afirmou hoje que as eleições acontecerão como está previsto, segundo o "bdnews24".
"Amanhã começará a votação", disse Ahmad, que acrescentou que alguns centros eleitorais terão que ser mudados por causa da destruição provocada pelos ataques.
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