Centro pró-vida foi vandalizado em Longmont, no Colorado| Foto: Reprodução/Facebook da Polícia de Longmont
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Episódios de vandalismo contra instituições pró-vida foram registrados nos Estados Unidos neste sábado (25), um dia depois que a Suprema Corte americana reverteu decisões que há décadas legalizavam a interrupção da gestação em todo o país.

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No Colorado, um centro cristão pró-vida foi vandalizado e incendiado. A polícia local informou que o edifício foi danificado pelo incêndio e por uma espessa fumaça, mas não informou a extensão dos danos. Uma frase pichada na entrada do centro carregava um tom de ameaça: "se abortos não são seguros, nem vocês estão". O FBI, polícia federal dos EUA, vai investigar o caso junto com a polícia local de Longmont, onde o fato ocorreu. Outros ataques a centros pró-vida, que já vinham ocorrendo antes da decisão da Suprema Corte ser oficializada, também estão sendo investigados pelo FBI, segundo informou a Fox News na semana passada.

Outro caso de vandalismo ocorreu em Portland, no Oregon. De acordo com a polícia local, um grupo de mais de 60 manifestantes pró-aborto causou estragos em vários comércios, quebrando janelas e pichando os estabelecimentos. “Policiais estavam monitorando a multidão, mas não tinham recursos para intervir no momento”, diz o comunicado da polícia. Um centro pró-vida também foi vandalizado. A mesma mensagem que foi pichada no prédio de Longmont estava em panfletos de divulgação da marcha.

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“Indivíduos que se envolverem em atividades violentas ou destruição de propriedade serão investigados e estão sujeitos a prisão e processo. . . . Continuaremos a conduzir investigações de acompanhamento, fazer prisões e encaminhar casos ao promotor do condado de Multnomah para serem processados”, disse o departamento de polícia de Portland.

Mais um dia de protestos em frente à Suprema Corte

Ativistas pró-aborto protestam do lado de fora da Suprema Corte em Washington, DC, EUA, 25 de junho de 2022 | Foto: EFE/WILL OLIVER

Centenas de manifestantes se concentraram neste sábado (25), pelo segundo dia consecutivo, diante do prédio da Corte Suprema dos Estados Unidos, para exigir o aborto livre em todo o país. O ato em Washington foi convocado pela organização Rise Up 4 Abortion Rights e entidades civis.

A maioria das participantes era mulheres e jovens, que encontraram um outro grupo na frente da Corte Suprema, que havia se dirigido ao local para comemorar a decisão judicial. Apesar da discordância sobre o tema, que gerou algumas discussões, a permanência dos dois grupos foi pacífica e não gerou incidentes, como já havia acontecido na sexta-feira.

Entre palavras de ordem, as participantes da manifestação criticavam a decisão da Corte Suprema sobre a proteção legal ao aborto. "A maternidade forçada é a escravidão feminina", ostentava em cartaz Ashley Thomas, que vive em Washington e foi para o protesto com duas amigas com quem divide apartamento.

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Além da manifestação na capital americana, também aconteceram outros atos nas cidades de Nova York, Chicago, Los Angeles, Atlanta e Seattle. Em Los Angeles houve confronto entre manifestantes e polícia, que lançou gás lacrimogêneo para dispersar a multidão. Em Greenville, na Carolina do Sul, houve confronto entre manifestantes a favor e contra o aborto; seis pessoas foram presas e a polícia dispersou os dois grupos.

Mais protestos contra a decisão da Suprema Corte são esperados neste domingo.