Cerca de 40 mil estudantes, em sua maioria do sexo feminino, se prostituem na França para pagar pelos estudos e gastos pessoais, segundo informa nesta segunda-feira o diário "Le Figaro". Ainda que não se tenha feito nenhuma pesquisa a respeito, uma união de estudantes calcula que somente um em cada 57 estudantes que recorrem à prostituição seja do sexo masculino.
Neste tipo de atividade, poucos vão para as ruas, e a maioria atrai os cliente por meio da internet ou disfarça sua verdadeira atividade escondendo-se em trabalhos de camareira, massagista e faxineira, diz o sindicato estudantil SUD-Etudiant.
- Há muitos anos temos constatado uma tensão crescente sobre o poder aquisitivo dos estudantes. Com o aumento do custo de moradia, seus gastos de alojamento crescem - explica o presidente do conselho do Observatório da Vida Estudantil (Ove), Guillaume Houzel.
Na França, mais de 45 mil estudantes vivem uma situação de "enorme pobreza", e 225 mil conseguem, com dificuldade, financiar seus estudos, segundo o OVE.
Mas a entrada na prostituição não se explica apenas pelas dificuldades econômicas, pois alguns estudantes recorrem a esse expediente para adquirir bens de luxo, segundo a Brigada de Repressão ao Proxenetismo de Paris (BRP). E, segundo o órgão, "as falsas estudantes são talvez mais numerosas que as verdadeiras" que se prostituem.
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