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Cerca de 6,5 milhões de venezuelanos passam fome, segundo relatório da ONU

Fome na Venezuela
"Salário de fome", diz cartaz de manifestante nas ruas de Caracas, Venezuela, em agosto de 2022. (Foto: EFE/ Ronald Peña)

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Cerca de 6,5 milhões de pessoas passam fome na Venezuela, segundo o relatório “Panorama Regional de Segurança Alimentar e Nutricional da América Latina 2022”, elaborado por várias agências das Nações Unidas e publicado nesta quarta-feira.

“Na América do Sul, a Venezuela teve a maior prevalência de subalimentação (22,9%), o que em números absolutos equivale a 6,5 ​​milhões de pessoas”, afirma o documento que usa estimativas das médias dos anos de 2020 e 2021.

“Uma olhada nas tendências da fome nos países da região mostra que a fome aumentou significativamente na Venezuela, em 18,4 pontos percentuais, ou seja, 5 milhões de pessoas a mais com fome entre os períodos 2013-2015 e 2019-2021”, acrescenta.

O estudo também revela que 4,1% das crianças menores de 5 anos na Venezuela sofrem de desnutrição aguda, "uma condição que põe em risco a vida" dos bebês e que é "causada pela ingestão insuficiente de energia e nutrientes, má absorção de energia e nutrientes ou uma doença frequente ou prolongada”.

"A emaciação ou desnutrição aguda é uma das formas mais críticas de desnutrição na primeira infância, pois está associada a um alto risco de mortalidade se os casos não forem adequadamente identificados e tratados em tempo hábil", completa o documento.

O relatório foi elaborado pelas agências das Nações Unidas para a saúde (OMS), alimentação e agricultura (FAO), infância (Unicef), desenvolvimento agrícola (IFAD) e o Programa Alimentar Mundial (PMA).

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