Cerca de 800 pessoas foram mortas no Iraque em maio, informou a Organização das Nações Unidas (ONU) neste domingo (1º), tornando-se o mês mais violento do ano.
Do total de 799 pessoas mortas, 196 eram membros das forças de segurança iraquianas e o restante eram civis - muitas vezes vítimas de ataques de grupos de rebeldes islâmicos sunitas que foram recuperando terreno e fôlego no Iraque em relação ao ano passado.
O número real é maior, pois os dados da ONU não incluem baixas na província ocidental de Anbar, onde o exército iraquiano tem lutado grupos tribais e insurgentes desde que eles invadiram duas cidades no início do ano.
Apesar da deterioração da segurança, o primeiro-ministro do Iraque, Nouri al-Maliki, conquistou a maior parte dos assentos parlamentares nas eleições nacionais no mês passado, o que foi considerado um golpe para os adversários que o culpam por conduzir o país à ruína.
A violência permanece abaixo dos níveis observados em 2006 e 2007, quando os assassinatos xiitas e sunitas sectários atingiram o seu pico. For a isso, o ano passado foi o mais mortal desde que a violência começou a diminuir em 2008.