Forças de segurança do Mali invadiram um hotel utilizado por funcionários das Nações Unidas neste sábado e libertaram quatro reféns mantidos no local por suspeitos membros da militância islâmica durante um cerco de quase 24 horas no qual 12 pessoas morreram.
Os homens armados haviam tomado o hotel Byblos, na cidade de Sevare, cerca de 600 quilômetros a nordeste da capital Bamako, na sexta-feira e contido do lado de fora as tropas que rapidamente cercaram o prédio.
O ataque, no extremo sul de tradicionais redutos no deserto dos militantes islâmicos, foi o último do que parece uma crescente campanha contra as tropas do Mali e o pessoal da ONU por parte de remanescentes de uma insurgência ligada à Al Qaeda.
“(O cerco) parece ter acabado e terminou bem”, disse um porta-voz do Ministério da Defesa do Mali, o coronel Diaran Koné. “Nós libertamos os quatro reféns. Mas, infelizmente, também encontramos três corpos no local.”
Também foram mortos cinco soldados e quatro homens armados, incluindo um que, segundo autoridades, estava amarrado em explosivos, disse o porta-voz do governo do Mali Choguel Kokala Maiga.
-
Impasse sobre guerras ofusca agenda de Lula no G20 para combater a fome e taxar super-ricos
-
Após críticas de Maduro, TSE desiste de enviar observadores para as eleições da Venezuela
-
Decisão do STF de descriminalizar maconha gera confusão sobre abordagem policial
-
Enquete: na ausência de Lula, quem deveria representar o Brasil na abertura da Olimpíada?
Deixe sua opinião