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O republicano Saxby Chambliss se reelegeu ontem, em segundo turno, para o Senado dos Estados Unidos e seguirá representando o Estado da Geórgia.

Com isso, os democratas não conseguirão uma maioria de 60 das 100 cadeiras da Casa na próxima legislatura. Com 96% dos distritos eleitorais apurados, Chambliss aparecia com uma vantagem confortável, de 57,5% dos votos.

Na primeira votação, Chambliss não conseguiu mais de 50% dos votos em 4 de novembro, concorrendo com o democrata Jim Martin e um candidato do Partido Libertário. No segundo turno, republicanos e democratas investiram milhões de dólares na disputa entre Chambliss e Martin.

Com a vitória republicana, os democratas não podem alcançar 60 assentos no Senado. Com isso, conseguiriam por exemplo evitar que os oposicionistas discursassem demoradamente, para obstruir a pauta e adiar votações. Os democratas terão pelo menos 58 cadeiras. Podem ganhar mais uma, caso Al Franken derrote o republicano Norm Coleman em Minnesota.

De qualquer modo, os democratas terão uma posição bastante forte no Legislativo. Graças à alta popularidade de Obama, é possível que republicanos acompanhem a situação em algumas votações.

"Cinqüenta e oito cadeiras é uma vantagem muito grande e é possível fazer muito com isso", apontou Larry Sabato, diretor do Centro de Política da Universidade da Virgínia. "Será difícil barrar as prioridades legislativas de Obama.

A última vez em que um partido passou o "número mágico" de 60 cadeiras foi entre 1977 e 1979, quando os democratas alcançaram 61 assentos, com os republicanos com 38 e um independente.

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