Berlim (Folhapress) A nova chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou ontem que seu governo "não se deixará chantagear pelos terroristas", que na sexta-feira seqüestraram uma arqueóloga alemã no Iraque. Os seqüestradores de Susanne Osthoff enviaram uma fita a uma emissora de tevê alemã, na qual anunciam a intenção de matá-la se Berlim não cessar sua cooperação com o regime iraquiano "implantado pelos Estados Unidos".
A arqueóloga é a primeira vítima alemã de seqüestro no Iraque. A Alemanha não tem soldados no Iraque, mas treina soldados iraquianos em países vizinhos. Merkel que enfrenta com o seqüestro sua primeira crise internacional afirmou que o terrorismo é uma ameaça aos valores alemães de liberdade e tolerância.
Ainda ontem, na cidade de Abu Garmah, 65 quilômetros a nordeste de Bagdá, nove trabalhadores rurais foram mortos e dois outros feridos por homens encarapuçados. Em Kirkuk, um oficial do Exército iraquiano e dois soldados foram gravemente feridos por uma bomba lançada contra uma patrulha que integravam. Na capital, dois seguranças foram feridos quando homens armados atiraram contra o escritório de Salama Khafaji, deputado da Assembléia Nacional.
Polônia
Em Varsóvia, o ministro da Defesa, Radek Sikorski, anunciou que discutirá na próxima semana, em Washington, a manutenção do contingente polonês no Iraque, de 1.400 homens. O novo gabinete conservador tende a prolongar a permanência militar para além de janeiro, prazo dado pelo governo anterior. Já os 600 militares japoneses poderão permanecer no Iraque até o fim do ano que vem, embora estivessem preparados para sair do Golfo em julho.
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