A chanceler alemã Angela Merkel saudou o pedido da primeira-dama francesa Carla Bruni de lançar um apelo pessoal por assistência humanitária ao Parlamento alemão, apesar da rejeição inicial ao plano por parte de alguns políticos.

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O porta-voz governamental Steffen Seibert disse à Reuters na quinta-feira que Merkel endossou o pedido de Carla de falar diante do comitê orçamentário da câmara baixa do Parlamento (Bundestag) para pedir mais verbas para o combate à Aids.

"A chanceler achou boa ideia, porque a senhora Bruni-Sarkozy pode apresentar argumentos importantes", disse Seibert, chamando Carla por seu sobrenome de casada.

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Autoridades da coalizão governante de Merkel tinham dito anteriormente que a esposa do presidente francês Nicolas Sarkozy queria aparecer diante do comitê, mas que era provável que sua presença fosse educadamente rejeitada.

Como embaixadora do Fundo Global para o Combate à Aids, Tuberculose e Malária, Carla espera pressionar a Alemanha por ajuda, mas parlamentares se mostraram céticos, dizendo que a presença dela incentivaria outros lobistas a tentarem seguir seu exemplo.

As autoridades disseram que Bruni quer pedir à Alemanha 200 milhões de euros (268,1 milhões de dólares) adicionais para o Fundo Global, para o qual outros países prometeram mais ajuda na Cúpula do Milênio em Nova York.

O Canadá se comprometeu a doar 524,8 milhões de dólares adicionais nos próximos três anos. Sarkozy prometeu 1 bilhão de euros da França.

O Ministério do Desenvolvimento da Alemanha reservou apenas 200 milhões de euros para o fundo em 2011 e excluiu a possibilidade de assumir mais compromissos por enquanto, embora a própria Merkel, na cúpula promovida no fim de semana em Nova York, tenha declarado que vai continuar a apoiar o fundo.

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