O chanceler da Áustria, Sebastian Kurz, renunciou neste sábado (9) ao cargo, dias após a Procuradoria de Assuntos Econômicos e de Corrupção anunciar que abriu investigação contra ele e outros nove suspeitos por indícios de estelionato, suborno e corrupção. “Gostaria de abrir caminho para encerrar o impasse, evitar o caos e garantir a estabilidade”, declarou Kurz.
O agora ex-chanceler é suspeito de ter direcionado recursos do governo austríaco para que órgãos de imprensa fizessem uma cobertura favorável a ele. Kurz nega as acusações e planeja permanecer como líder do Partido Verde e seu principal legislador no parlamento, segundo informações da agência Reuters.
A sigla de Kurz apontou que a abertura da investigação tornava sua permanência como chanceler insustentável. O Partido Verde iniciou negociações com os três partidos de oposição da Áustria na sexta-feira (8), quando estes exigiram que Kurz renunciasse. Eles planejam apresentar moções de censura contra ele em uma sessão especial do parlamento, na terça-feira (12), o que dependeria de apoio do Partido Verde.
Como líder do partido, Kurz propôs o nome do ministro das Relações Exteriores, Alexander Schallenberg, como novo chanceler, o que ainda será decidido pela sigla.
Troca de comando na Câmara arrisca travar propostas que limitam poder do STF
Big Brother religioso: relatório revela como a tecnologia é usada para reprimir cristãos
Cuba e México disparam de posição entre os países que mais perseguem cristãos no mundo
O problema do governo não é a comunicação ruim, mas a realidade que ele criou