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O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil , aliado de Maduro
O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil , aliado de Maduro| Foto: EFE/ Miguel Gutiérrez

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, o chavista Yván Gil, agradeceu, em nome do ditador Nicolás Maduro, ao Partido dos Trabalhadores do Brasil (PT) por reconhecer as eleições de domingo (28) que deram um novo mandato ao sucessor de Hugo Chávez.

No X, o chanceler escreveu: "em nome do presidente [ditador] Nicolás Maduro, agradecemos ao PT, o partido no poder do Brasil, pelas calorosas felicitações pelo processo eleitoral de domingo. Agradecemos o reconhecimento do trabalho do poder eleitoral e dos resultados que demonstram soberania do povo venezuelano".

Na noite desta segunda-feira (29), a Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) divulgou uma nota parabenizando o chavista Maduro pela reeleição, chamando-o de “presidente reeleito”, apesar das denúncias de fraude eleitoral expostas pela oposição e pela comunidade internacional.

A legenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou o processo eleitoral no país vizinho como uma “jornada pacífica, democrática e soberana”, ignorando todas as irregularidades do Conselho Nacional Eleitoral do da Venezuela (CNE), que divulgou apenas um boletim desde o domingo, indicando que Maduro venceu o pleito com 51,2% dos votos, mesmo percentual que o órgão divulgou na dia da votação, quando 80% das cédulas haviam sido contabilizadas e mais de 2 milhões de votos ainda não tinham sido apurados.

Edmundo González Urrutia, candidato da principal coalizão de oposição, obteve 44,2% dos votos, de acordo com o primeiro e único relatório do CNE, que não especificou para quais candidatos foram destinados os 2.394.268 votos não computados.


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