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O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, chegou à China nesta terça-feira (4) com o objetivo de “avaliar” e dar seguimento aos acordos bilaterais estabelecidos entre o país comunista asiático e a ditadura de Nicolás Maduro.
A visita, que ocorre em um contexto de ano eleitoral na Venezuela, ressalta a aliança estratégica “a toda prova e a todo tempo” entre os dois países, conforme expresso por Gil em uma publicação feita em sua conta no X (antigo Twitter).
“Chegamos à República Popular da China para dar continuidade ao trabalho empreendido pelo presidente Nicolás Maduro na consolidação da aliança estratégica "a toda prova e a todo tempo" entre China e Venezuela. Estaremos cumprindo uma ampla agenda de avaliação e acompanhamento dos acordos que buscam a prosperidade de nossos povos”, escreveu Gil na rede social.
Antes de visitar a China, Gil representou a Venezuela no funeral do presidente iraniano Ebrahim Raisi, morto em um acidente de helicóptero em maio.
Ditaduras amigas
A parceria entre China e Venezuela tem sido uma pedra angular para o regime de Maduro, que vive isolado por potências ocidentais devido aos seus persistentes abusos contra os direitos humanos no país sul-americano.
Em setembro de 2023, Maduro realizou uma visita à China. Naquele momento, ele assinou novos acordos bilaterais e conversou pessoalmente com o ditador chinês, Xi Jinping.
A China tem reiterado o seu apoio à “soberania e independência” da Venezuela, algo que é bem recebido pelo regime de Caracas.
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