A chanceler do governo deposto de Honduras, Patricia Rodas, disse na noite desta sexta-feira que o diálogo para uma saída negociada à crise em Honduras estava "definitivamente rompido".
Rodas fez a declaração enquanto o diálogo continuava em Honduras entre os representantes do presidente deposto, Manuel Zelaya, e do governo de facto, sem que se visse sinais de acordo sobre a polêmica restituição de Zelaya ao poder.
"Nesta tarde, o processo de diálogo começado pela Organização dos Estados Americanos (OEA) a pedido de nossos chanceleres foi definitivamente rompido", disse Rodas durante a primeira plenária de uma cúpula da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba) em Cochabamba, na Bolívia.
"A instransigência da ditadura fez (o diálogo) fracassar em sua parte central, irrenunciável e indispensável para o presidente Zelaya, que é a restituição do presidente", acrescentou, ao propor à cúpula uma resolução de rejeição às eleições que o governo de facto pretende realizar.
Rodas sinalizou que o fracasso do diálogo era previsível e que a posição do governo instalado desde 28 de junho era "absolutamente inaceitável para o povo hondurenho, um insulto contra os esforços patrióticos."
Os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e da Bolívia, Evo Morales, apoiaram posteriormente o pedido de Rodas de não reconhecer as eleições de novembro, que já estavam programadas antes do golpe e que o governo de facto hondurenho quer levar adiante.
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump
Deixe sua opinião