Há uma chance acima da média de que furacões castiguem a costa norte-americana do Golfo do México neste ano, anunciaram institutos de previsão nesta terça-feira.
Se as previsões se confirmarem, 2007 poderia marcar o retorno das destrutivas temporadas de furacões, como as registradas em 2004, quando quatro fortes tempestades atingiram a Flórida, e em 2005, ano do Katrina.
O ano passado foi marcado por um período mais ameno, quando apenas dez tempestades se formaram.
Em 2005, os furacões devastaram Nova Orleans e outras partes da região, atingindo plataformas de petróleo e refinarias na costa, elevando fortemente os preços do combustível.
A AccuWeather e a Universidade do Estado de Colorado anunciaram nesta terça-feira em uma conferência em Houston que as chances de tempestades passarem pela importante região produtora de petróleo do Golfo do México e entrarem nos Estados costeiros dos EUA são maiores que o normal este ano.
"Para os mercados de energia, essa é uma previsão que deve gerar altas", disse o meteorologista da AccuWeather Joe Bastardi.
"A área de maior risco variou do sudoeste do Atlântico para a Flórida e para as regiões mais ao leste e central do Golfo do México", acrescentou ele.
Segundo Bastardi, as chances de tempestades cruzarem áreas do Golfo do México, importante região produtora de petróleo dos EUA, são até três vezes maiores do que o normal este ano.
Para a AccuWeather.com, a temporada de furacões do Atlântico deve trazer de 13 a 14 tempestades, com seis ou sete podendo atingir os Estados Unidos.
A temporada de furacões vai de 1o de junho a 30 de novembro.
De acordo com o meteorologista da Universidade de Colorado Phillip Klotzbach, há 49 por cento de chance de furacões com ventos de 111 milhas por hora ou mais atingirem a Costa do Golfo. A chance média para um grande furacão atingir a região era de 30 por cento, ele acrescentou.
"As probabilidades para este ano são bem acima da média", disse Klotzbach.
"A idéia é que, com uma temporada ativa, há uma maior possibilidade de os furacões atingirem o continente."
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