Com passeatas e um desfile cívico-militar, dezenas de milhares de partidários do presidente Hugo Chávez comemoraram no domingo, juntamente com seu líder, os 15 anos da tentativa de golpe de Estado encabeçada pelo presidente atual.
Vestindo camisetas e boinas vermelhas e repetindo palavras de ordem em favor do ex-pára-quedista, os manifestantes comemoraram a data que o governo descreveu como ``o dia do amanhecer da esperança.''
``O dia 4 de fevereiro foi o reflexo da insatisfação do povo com os governos da época'', disse Rafael González, operário da construção civil que se preparava para tomar parte na manifestação.
Em 1992, o então tenente-coronel Chávez, juntamente com outros oficiais e soldados, participo do movimento contra o presidente Carlos Andrés Pérez, rendendo-se depois de não conseguir assumir o controle do país produtor de petróleo.
Vestindo seu uniforme de pára-quedista para presidir o desfile, Chávez descreveu a revolta militar de 1992 como o início de um processo de transformações sociais que hoje se reflete no ``socialismo do século 21'' para o qual ele afirma conduzir o país.
Durante o desfile, o presidente foi acompanhado por alguns de seus antigos companheiros do levante, a quem Chávez autorizou a polir novamente seus uniformes militares, especialmente para a ocasião.
Depois de passar dois anos na prisão, Chávez foi indultado e iniciou uma carreira política que o levou a conquistar a presidência nas eleições de 1998, com a promessa de pôr fim à pobreza e melhorar a distribuição da riqueza no país.
A oposição venezuelana tem chamado o líder esquerdista de ditador que estaria tentando implantar na Venezuela um modelo comunista semelhante ao cubano.
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