O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou que está em marcha um plano para derrubá-lo. Para isso, segundo Chávez, seus adversários buscam usar como desculpa o fechamento de um canal de televisão. "Eu vou insistir nisso, alerta, que a conspiração segue caminhando e eles estão jogando algo que tem a ver com um meio de comunicação e a possibilidade que existe (...) de que a concessão que têm se acabe", afirmou Chávez, durante uma edição especial de seu programa de rádio e televisão "Alô, presidente", ontem. Chávez não mencionou o nome da emissora.
No entanto, o presidente venezuelano e seus aliados têm criticado frequentemente a Globovisión, sobre a qual pesam vários processos administrativos e judiciais, entre elas a de suposta violação à lei do setor por difundir comentários do jornalista Rafael Poleo contrário a Chávez. Na semana passada, foi iniciado um novo processo contra a Globovisión. O jornalista afirmou que Chávez deve tomar cuidado para não terminar como o líder fascista italiano Benito Mussolini, "pendurado de cabeça para baixo".
O diretor da emissora, Alberto Federico Ravell, denunciou as ações do governo em razão das críticas afirmando que são "um tema político". Ontem, dezenas de manifestantes se reuniram em Caracas para pedir mais liberdade de expressão, com o slogan "um mundo sem mordaça". Horas depois, Chávez fez o discurso sobre o tema.
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