Presidente venezuelano, Hugo Chávez, durante seu programa semanal "Alô Presidente"| Foto: REUTERS/Miraflores Palace/Divulgação

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse que promoverá a criação de uma comissão internacional para mediar a crise política da Líbia e acusou os Estados Unidos e os aliados da Otan de buscar uma solução militar para o país do norte da África.

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Chávez disse na segunda-feira que buscará incluir em sua iniciativa seus aliados do bloco de países de esquerda na América Latina agrupados na Alba, além de outras nações da América do Sul e da Europa.

"Tomara que consigamos articular uma comissão que vá à Líbia a conversar com o governo e os líderes da oposição, que até agora não são conhecidos publicamente", disse ele durante uma cerimônia de graduação de profissionais.

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Os Estados Unidos e outros governos estrangeiros discutiram na segunda-feira opções para abordar a situação na Líbia, enquanto o líder líbio, Muamar Kadafi, minimizou a ameaça que representa o avanço de um levante popular para seu governo.

A embaixadora norte-americana para as Nações Unidas, Susan Rice, disse que Washington estava conversando com seus parceiros da Otan e outros aliados sobre opções militares.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, indicou que seu país trabalharia com aliados para impor uma zona de exclusão aérea na Líbia com o objetivo de proteger seu povo de ataques militares do governo de Kadafi.

Chávez afirmou ser vital buscar uma "fórmula política em vez de mandar fuzileiros à Líbia". "Melhor mandar uma missão de boa vontade para evitar que se siga matando na Líbia", disse ele, assegurando que há no país "elementos de uma guerra civil ou de uma pré-guerra civil".

A relação entre Chávez e Kadafi tem sido particularmente próxima. Nos últimos anos, ambos têm trocado uma série de presentes e agrados em seus encontros.

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