Os presidentes do Equador, Rafael Correa, e da Venezuela, Hugo Chávez, propuseram à União das Nações Sul-Americanas (Unasul) a criação de uma instância que "defenda os governos locais dos abusos da imprensa", descrita por eles como a maior inimiga do socialismo. Correa disse que quer livrar o Equador de uma imprensa que descreveu como "corrupta", "instrumento de oligarquias" e inimiga das relações internacionais. Chávez estendeu as críticas à Organização dos Estados Americanos (OEA), que, segundo ele, "não bate na imprensa nem com uma pétala de rosa".
Por sua vez, o presidente da Bolívia, Evo Morales, disse que os vizinhos contam com seu apoio na luta contra esse fenômeno que remete à "loucura do fascismo". Evo disse que se reunirá com a Sociedade Interamericana de Imprensa para "demonstrar como a imprensa da Bolívia é corrupta".
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