O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou na noite de quinta-feira que passará por uma bateria de exames em Cuba, em meados de outubro, para avaliar seu estado de saúde "no final desde ciclo" do tratamento contra o câncer. Chávez já passou por quatro sessões de quimioterapia.
Até agora, os exames mostraram que o presidente de 57 anos está livre de "células malignas" e que agora a luta é para impedir que a doença "retorne" em outras partes de seu corpo, revelou Chávez em ligação telefônica para um programa da televisão estatal. Ele não forneceu a data exata de sua viagem a Cuba.
O presidente disse que já passou por quatro sessões de quimioterapia desde a cirurgia, realizada em junho em Havana, para a remoção de um tumor.
Chávez disse que encerrou a quimioterapia e que vai se concentrar agora na recuperação dos efeitos nocivos do tratamento e se proteger contra o retorno do câncer.
O presidente, a principal fonte das poucas informações disponíveis sobre sua doença, fala sobre o câncer apenas de forma generalizada. Ele não identificou o tipo de câncer que teve e se recusa a fornecer maiores detalhes médicos, dizendo que tem direito à privacidade. Críticos do presidente dizem que a saúde de um chefe de Estado é um tema nacional e exigem maiores esclarecimentos.
Chávez passou a maior parte da quinta-feira respondendo a informações da mídia de que seu estado de saúde teria regredido após a última sessão de quimioterapia e que teria sido levado a um hospital com falência renal.
O líder, que vai tentar se reeleger no ano que vem, jogou softbol com ministros durante uma coletiva de imprensa no palácio presidencial antes de ridicularizar as informações sobre sua saúde. Chávez disse que as notícias eram falsas e parte dos esforços de seus opositores políticos para provocar incertezas na Venezuela. As informações são da Dow Jones.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e apoiadores reagem a relatório da PF que indiciou 37. Assista ao Entrelinhas
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Otan diz que uso de míssil experimental russo não vai dissuadir apoio à Ucrânia