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Buenos Aires (EFE) – O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse ontem que seu governo está se esforçando "pela estabilização da região" e não representa uma ameaça para a América Latina, ao contrário do que pensam os Estados Unidos. Após reunir-se com o presidente da Argentina, Néstor Kirchner, e assinar uma série de importantes acordos comerciais, Chávez criticou a administração de George W. Bush num extenso e aplaudido discurso na Casa Rosada, sede do governo da Argentina.

O venezuelano renovou seu compromisso de comprar títulos da dívida argentina por US$ 500 milhões, chamando-os de "Bônus Kirchner", e até se atreveu a brincar, afirmando que para a Venezuela estes "são mil vezes menos arriscados" que os do Tesouro dos Estados Unidos.

Kirchner, por sua vez, agradeceu a "permanente compra de bônus" argentinos por parte da Venezuela, assim como o "constante apoio" do país na luta pela soberania sobre as Ilhas Malvinas – território pelo qual Argentina e Reino Unido travaram uma guerra em 1982 – e ante os organismos internacionais de crédito.

"Esses são gestos de reconhecimento do esforço do povo para deixar para trás os piores momentos.", ressaltou o chefe de Estado argentino.

Chávez realizou na Argentina a segunda escala de uma viagem regional que começou na quarta-feira, no Uruguai, e termina hoje no Brasil. Ontem à noite, após chegar em Brasília, Chávez jantou com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva.

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